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Archive for the ‘Amigos do Vinho’ Category


      O Guilherme Cezaroti, assíduo leitor deste blog, esteve por terras sul africanas recentemente com sua familia. Eu que estive por lá dos meus tenros 11 anos até aos 18, sei o quanto esse país é lindo e complexo culturalmente. Uma experiência única com uma diversidade incrível de paisagens e culturas, seja em Durban, Cape Town, Johannesburg ou Nelspruit. O Guilherme, a meu convite, compartilhou conosco um pouco dessa experiência e dá algumas dicas de quem por lá queira se aventurar.

A viagem para a África do Sul é muito agradável.

         Cape Town é uma cidade bonita, arejada, limpa e organizada. A sinalização é muito boa e depois que a gente se acostuma em dirigir do lado direito tudo fica mais fácil. Há uma variedade muito grande de restaurantes e os preços de comida e bebida são bastante atrativos se comparados aos brasileiros. O conhecido vinho The Wolftrap Blend, do produtor Boekenhoutskloof, é quase onipresente nos restaurantes e lojas da cidade e não custa mais do que R$25 nos lugares mais caros.

       Depois de conhecer Cape Town, vale a pena alugar um carro e ir para Franschhoek, capital gastronômica da África do Sul. Franschhoek fica a cerca de 1h30 de Cape Town, por estradas boas e fáceis e dirigir. As estradas que levam a Franschhoek são ladeadas de pequenas vinícolas, sendo que na última delas (R45) há praticamente uma ao lado da outra, todas com pequenas produções que são vendidas localmente, dificilmente chegando ao exterior. Existem diversas “guest houses”, um conceito diferente de pousada, porque os quartos são grandes e quase sempre há uma sala e uma cozinha onde o hóspede pode preparar seu almoço ou seu jantar, se aproveitando da proximidade de um mercado. Além disso, em geral a guest house tem uma sala de jogos/lazer onde se pode passar algum tempo degustando uma garrafa de vinho apreciando a vista ou batendo papo.

     Todavia, com a presença de inúmeros restaurantes, com preços bastante atrativos para os brasileiros (a comida custa de um terço a um quarto do que custa aqui), é pouco provável que alguém prefira fazer a refeição nos quartos. Em Franschhoek, a avenida principal é uma continuação da estrada R45, e há poucos quarteirões para cada lado da avenida.

      Bem próximas de Franschhoek, mas ainda na estrada, temos a La Motte Private Cellar, muito conhecida por lá por seus vinhos brancos. Nós fomos visitar duas vinícolas pequenas, a Haute Cabrière e a La Petite Ferme. A primeira tem um restaurante bastante conhecido na região, mas fomos pela manhã e não pudemos aproveitá-lo. É uma vinícola jovem e pequena, com vinhedos ao redor, muitos nas encostas dos morros. Provei o Pinot Noir 2008, Chardonnay/Pinot Noir 2011 e o Unwooded Pinot Noir 2011, vinhos bons e simples, sem algum destaque especial. Os espumantes da linha Pierre Jourdan (provei o Cuvée Brut, o Blanc de Blanc e o Belle Rose) são bons, mas ainda falta uma certa evolução em termos de frescor. A segunda vinícola – La Petite Férme – tem um restaurante muito bom (em geral é necessário reserva), com vista para os vinhedos e para o vale onde está a cidade (tintos e brancos maravilhosos e a bom preço. Possuem um sauvignon blanc fumé que só estava sendo vendido para consumo no restaurante, para quem nunca provou sauvignon blanc com notas tostadas é uma excelente dica.

     Na cidade, a Wine-Wine é um excelente (talvez o melhor) local para a compra de vinhos regionais. Como ainda ia rodar bastante de carro e achei que poderia comprar aqueles vinhos em outros lugares, deixei passar a oportunidade. Recomendo não cometerem o mesmo erro, porque o preço e a variedade são imbatíveis. Lá podem ser encontrados produtores como Capaia, Mellasat (que tem um pinotage branco) e Philip Jonker (produtor de um infinidade de espumantes muito bons).

       A outra loja que indico é a La Cotte Inn Wine Sales, uma loja ainda com prateleiras de madeiras com aspecto mais antigo, mas é a loja que representa o maior número de produtores da região e com preços razoáveis. Lá comprei o Klein Constantia Vin de Constance 500ml e o Nederburg late harvest 2011 por cerca de R$ 100 os dois. Para que procura vinhos doces e champagnes franceses, esta loja tem uma variedade excelente. E foi o único lugar onde encontrei o vin de Constance à venda.

      Próxima destas duas lojas esta a Chocolates Huguenot, feitos artesanalmente com cacau de origens variadas. Não é barato, mas passa longe dos preços que se vê por aqui e há um horário do dia em que é possível acompanhar a produção. É um ótimo lugar para quem gosta de passar férias tranquilas, passeando pelo campo, sem muito agito.

      Além disso, a variedade de vinhos no free shop de Johannesburgo era muito pequena, ainda que com preços estupidamente atraentes para os padrões brasileiros.

Este blog está aberto a colaborações deste tipo, opiniões hedonísticas de viagens e visitas a regiões vinícolas do mundo dos amigos leitores seguidores de Baco. Não se acanhe e faça como o Guilherme, compartilhe essas emoções registrando os melhores momentos dessas aventuras.Salute, kanimambo e seguimos nos vendo por aqui ou no Happy Wine Time da Vino & Sapore às Sextas.

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                Vocês conhecem os Panas? Pois bem, antes que meus amigos portugueses venham a tirar conclusões precipitadas, “pana” é uma gíria venezuelana usada por amigos que se sentem mais que isso, se sentem irmãos! Foi daí que nasceu a confraria 2 panas, que já são cinco e se reúnem mensalmente para degustar grandes vinhos, com alguns dos confrades sendo participantes ativos do grupo que compõe a banca de degustadores de nossos Desafios de Vinhos. Desta vez fui convidado por dois deles, o Francisco (pana-mor) e o Evandro, com quem tive a agradável oportunidade de provar alguns dos grandes vinhos premium argentinos trazidos por este seleto grupo de panas.

              Encontramo-nos no Restaurante Pobre Juan da Vila Olimpia, restaurante que realmente é lindíssimo e cheio de charme com uma decoração muito bonita e aconchegante. Aliás, a da filial de Higienópolis também é assim. O serviço foi de primeiríssimo nível e as carnes boas com um especial destaque para a excelente morcilla, muito bem temperada e no ponto. Para quem gosta, como eu, um prato cheio!!

             Sete vinhos provados, alguns excepcionais rótulos de grande fama, mas que pecam, a meu ver, por uma certo exagero no teor alcoólico e falta de finesse, exceção feita aos três vinhos que mais me encantaram; Val de Flores, Caro e Alta Vista Alto, que conseguem mesclar potência com elegância numa riqueza de sabores que efetivamente encantam.Degustação Panas

 

  • Altocedro 2004
  • Yacochuya Malbec 2005
  • Caro 2005
  • Vistalba Corte A 2006
  • Alta Vista Alto 2004
  • Val de Flores 2004 
  • Mundvs Alto Cabernet Sauvignon 2005 * vinho surpresa 

             Não tenho tomado muitos vinhos argentinos porque tenho buscado sabores e sensações diferentes que dificilmente tenho visto na maioria dos vinhos de lá, mesmo os chamados vinhos premium ou super-premium, estando a maioria muito similares sem apresentar algo significante que os diferencie uns dos outros e sem produzir aquele UAU que esperamos de vinhos desse porte, salvo algumas exceções. Afora isso, pelo preço que estes, teoricamente, grandes vinhos estão chegando ao Brasil, temos hoje inúmeros grandes rótulos de outras origens com maior complexidade e riqueza de sabores que me têm atiçado mais a curiosidade. Por outro lado, tenho me assustado com o teor de álcool em constante elevação nesses vinhos, nesta degustação acho que o menor tinha 14%, nível que, para mim, costuma ser minha linha limitante. Tudo bem, há gente que gosta e respeito isso, mas eu não consigo encarar um Yacochuya com 16.5% de teor alcoólico fortemente sentido tanto no nariz como na boca, transpira álcool por todos os poros, mesmo com as altas notas que diversos críticos lhe deram. Acho que vinhos com essa potência perdem a função social, tanto que este não passaria no meu teste da terceira taça, mas nem a pau, aliás, nem na segunda!

               Um vinho que surpreendeu, até porque não é muito caro, é o Mundvs Alto 2005 que a casa Valduga produz em terras mendocinas e que mostrou muito boa estrutura e equilíbrio apesar de seus altos 15.5% de teor alcoólico, mas talvez o melhor custo x benefício de todos os vinhos provados tenha sido o Caro que, não por acaso, foi um dos meus preferidos e o único com “apenas” 14% de álcool. Legal a forma como o Evandro, confrade anfitrião da noite, preparou a degustação apresentando diversos cortes de carne para que sentíssemos as diversas harmonizações possíveis. Um exercício sensorial muito legal que você pode acompanhar melhor acessando o blog da confraria.

Valeu gente, uma bela experiência com vinhos que há muito queria conhecer e, muito mais que isso, o privilégio de poder desfrutar da agradável presença dos confrades.

Turma da Confraria Panas3

Salute e kanimambo

Ps. em função do Dia dos pais, adiantarei o Dicas da Semana para amanhã!

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JFC - Hats Off 005Ainda bem, se não a vida seria uma tremenda monotonia, e para esta eu tiro o chapéu! Conhecendo bem os preços dos vinhos, parte do trabalho de garimpo que aqui faço, há muito que deixei de pedir vinho em restaurante por me sentir literalmente roubado pela grande maioria. Não é só por aqui não, esse é um mal universal e não são poucas as matérias na mídia internacional que tratam deste assunto. É pura sacanagem para com o produtor que pouco ganha e tem um trabalho danado, e conosco que pagamos essa conta! Eu deixei de pagar, quanto muito vou a restaurantes amigos do vinho que, por uma pequena e simbólica taxa, permitem que eu leve a minha garrafa.

             Pois bem, neste último fim de semana estive em Campos de Jordão (charmosa cidade serrana aqui no estado de São Paulo) tomada por um congresso de urologistas com suas esposas. Não tinha nem idéia de que existiam tantos! Ruas e restaurantes tomados, exceto pelo excelente e caro Davos (porque será que sempre havia mesa vazia por lá?) tomo um desvio e vou jantar no sempre correto “Churrasco ao Vivo”, uma parrilla argentina (também em Floripa) com bons cortes de carne e outras delicias,  inclusive foundue de carne, a preços justos. Na carta de vinhos uma lista quase toda, talvez toda, da Expand.

             Para harmonizar com minha companhia e o prato, um Palo Alto Reserva 2007, corte chileno, vinho que sempre me agradou e dentro de sua Palo Alto Reserva 07faixa de preços um campeão. Eis a surpresa; este rótulo está nas prateleiras por um preço em torno de R$30 a 31,00 e estava no restaurante por honestos e justos R$36,00! Que bom que ainda existe gente de bom senso!! No dia seguinte vi esse mesmo vinho num outro restaurante por ridículos R$62,00. Não me perguntem o nome porque minha mente fez questão de apagar o nome e não quero ser injusto com ninguém chutando um. No “Churrasco”, também nessa faixa de preços, talvez um pouco mais baratos, vinhos como o Quinta do Encontro Merlot/Baga e o Berço do Infante outras boas pedidas que também me chamaram a atenção. Não os conheço, a não ser como cliente, mas este tipo de sabedoria empresarial e postura para com os enófilos de plantão tem que ser compartilhado, exaltado e recomendado. Kanimambo e eis aí um porto seguro em Campos de Jordão para quem estiver programando sua escapada nas férias de inverno ou até um mero fim-de-semana para relaxar.

         Há que se tirar o chapéu para esse pessoal do “Churrasco ao Vivo”, pois lamentavelmente essa prática ainda não está disseminada no setor de restauração e cada vez mais esse é um chamariz para os consumidores de hoje em dia. Uma outra onda que poderia assolar o país, seria a de vinhos, de qualidade, em taça e a preços justos. Sal em excesso deixa a comida intragável e quando no preço do vinho, azeda qualquer jantar!

Salute e a César o que é de César.

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Muito já foi falado e mostrado sobre um novo brinquedo, Enomatic,no mais recente parque de diversões para os amantes do vinho em São Paulo, a Vinoteca Santa Maria. Um equipamento que tem a capacidade manter garrafas de vinho na temperatura adequada e em boas condições depois de abertas por prazos de até 30 dias, apesar de isso muito raramente ocorrer! Desenvolvida para o serviço de vinho e taças em restaurantes, vinotecas, wine bars e estabelecimentos similares, o equipamento está sendo trazido ao Brasil, com exclusividade, pelo pessoal da Saint Marche, novos proprietários do Empório Santa Maria aqui nos jardins, em São Paulo. Da forma com que o novo espaço da Vinoteca Santa Maria foi montado, existe uma disponibilidade para oito rótulos brancos e 40 de tintos o que faz a festa de qualquer apreciador de bons vinhos. Insere-se um cartão magnético no equipamento e, automaticamente ele fornece o preço de cada vinho por tamanho de dose. Existe a dose degustação de 30ml, a de 60ml e a tradicional de 120ml, o bastante para matar a vontade sem grandes rombos no orçamento. Conforme se vai consumindo o cartão vai somando a despesa e totalizando, existindo, desta forma, um total controle dos gastos. Pelo que me foi passado, no futuro existirá também uma versão de cartão pré-pago para os mais descontrolados. rsrs

Tem de tudo, vinhos novos, vinhos de guarda, do novo mundo, do velho, clássicos, enfim um pouco de cada estilo de vinhos disponível no mercado. Dá para curtir alguns vinhos interessantes sem gastar muito, até porque os preços são bem comedidos devido a uma política de margens bastante honesta e justa, podendo matar nossa vontade de grandes vinhos por uma pequena parcela do preço de uma garrafa. Veja só esta lista como referência e uma idéia do que se poderá encontrar por lá, lembrando que os rótulos podem, e certamente irão, variar um pouco. Tem Barolo, Brunello, Chablis, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Malbec, Bordeaux, Pinot Noir, uma seleção de belos vinhos a escolher, veja só algumas dicas indicativas lembrando que preços e rótulos podem diferir, até em função das eventuais altas de preço em função do Dólar, porém a qualidade dos vinhos disponíveis será sempre nesse patamar;

 

Vinho e Safra

País

30ml R$

60ml R$

120ml R$

Pêra Manca 06 Branco

Portugal

7

14

28

Cloudy Bay 04 Branco

Nova Zelândia

5

10

20

Peter Lehman Riesling 06 Branco

Austrália

4

8

15

Achaval Ferrer Malbec 06

Argentina

4

8

15

Don Melchor 04

Chile

13

26

52

Tabali Reserva Especial 06

Chile

3

6

12

Marques de Murrieta Res. 02

Espanha

6

11

23

Chateau La Nerthe Chateauneuf du Pape 02

França

9

18

36

Il Bruciato 05

Itália

5

10

20

Casanova di Neri Brunello di Montalcino 02

Itália

13

26

52

Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 05

Portugal

6

12

24

 

Se em qualquer restaurantezinho, vinho a taça tipo Gato Preto é servido fora de temperatura, em taças duvidosas e custa entre R$8 a 14, dá para entender o quão excelente é essa relação de qualidade x preço x prazer! Veja como usar:

 emporio-st-maria0002

 

A Vinoteca tem um buffet muito bom no almoço, a la carte no jantar, o que faz com que a diversão aumente de intensidade com a possibilidade de se brincar de harmonizar de uma forma dez, sem gastar muito só usando doses de 30ml e combinando com os vários deliciosos pratos disponíveis. Mais, se for em mais de uma pessoa, cada um pode brincar do seu jeito! Por isso chamo este local de um verdadeiro playground, não é só a maquina, é o que ela proporciona de opções. Mas o lugar não é só a Vinoteca e a Enomatic. Tem uma incrível loja da Expand com uma vasta coleção de rótulos e grande diversidade tanto de produtos como de preços, tem um supermercado gourmet de primeira, totalmente reformulado, bonito e repleto de gostosuras, tem um café, tem uma padaria genial, um setor de frios e queijos excepcional, mais um setor de vinhos de boa diversidade e bons preços, enfim, uma “armadilha” enogastrônomica de lamber os beiços sem contar o serviço de primeira, gentil e eficiente com valet service gratuito.

Estive lá há alguns dias e olhem só o que descobri na gôndola de vinhos: Espumante Marson Brut por R$28,00 muito bom e imperdível pelo preço / Tribu Pinot Noir R$23,00 da Trivento, mais uma vinícola do grupo Concha Y Toro, surpreendente pelo preço / Norton Malbec DOC 05 por míseros R$28,50 / Amado Sur um inusitado corte argentino de Malbec, Bonarda e Syrah de médio corpo e muito saboroso por apenas R$45,00 e um magnífico Chateau La Nerthe Chateauneuf-du-Pape de R$209,00 por 167,20 um achado  e uma ótima compra para quem tem o bolso um pouco mais recheado.

Com esta disponibilidade, preços e diversidade de produtos e rótulos, tinha que o incluir em nossa categoria de “Amigos do Vinho”. Enfim, um ótimo lugar que recomendo aos amigos e, quem sabe, não nos encontramos por lá uma hora dessas? Salute e kanimambo.

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Na metade de Setembro, eis que o Villa abre seu simpático, charmoso e aconchegante espaço gastronômico com foco em nossa vinosfera. São quatro sócios envolvidos neste projeto que recém iniciou seus primeiros passos rumo ao sucesso. Com diversos espaços em que sobressai um salão principal bem decorado com destaque para dois imponentes fornos de pizza, um mezanino dedicado ao vinho com uma adega climatizada de cerca de 1500 garrafas, um páteo externo na frente e um delicioso terraço com salão próprio que deverá vir a ser um espaço reservado aos amantes de charutos, o lugar respira vinho por todos os poros, uma marca clara da paixão que os sócios têm pelo doce néctar. Com a mão operacional de dois dos sócios, o Armando e a Denise, tocando o dia-a-dia do novo empreendimento, o espaço veio para preencher um vazio de opções deste tipo neste bairro pacato, gostoso, com jeito meio interiorano que é o Morumbi/Panambi. Até a vinda do Villa, o deslocamento e travessia das pontes era quase que obrigatório para quem queria curtir algo diferente e de qualidade, agora isso acabou.

Gostei demais do lugar e, principalmente, das pessoas envolvidas no projeto. Como não consigo desassociar as pessoas dos negócios, acredito que esta simpatia certamente será uma importante marca da casa que está plena de projetos, que por razões óbvias ainda não posso divulgar, mas que certamente estarei divulgando aos amigos na hora adequada. Por enquanto, toda a Terça uma degustação comentada, tendo a primeira ocorrido nesta semana com a apresentação dos vinhos da Valduga e ênfase no Storia, um de nossos melhores vinhos Brasileiros da atualidade. Nessas degustações que estarei publicando conforme forem ocorrendo, um desconto especial nas compras dos vinhos apresentados que pode variar, mas que em geral se situam em 20%.

Para começar, um bom cardápio com pizzas tradicionais e outras especiais em que me chamaram a atenção as; de Salmão Marinado, de Abobrinha temperada com queijo brie e a de Presunto Parma com rúcula, uma série de bruschettas muito interessantes e ótimas para acompanhar um vinho num happy hour com os amigos, provoletas, pães especiais, enfim uma monte de guloseimas. Em breve, um enxuto, mas especialíssimo cardápio de massas e risotos, abertura para almoço, muita coisa boa por vir. O melhor, no entanto, como enófilo que sou, é a excelente carta de vinhos com mais de 180 rótulos importados e nacionais. Mas fica ainda melhor porque as margens praticadas são muito honestas. Não tem essa de rótulos legais que você está habituado a comprar e tomar em casa e, quando chega num restaurante se sente violentado ao ver o preço dobrado! Aqui não e, por isto, estréiam esta nova seção de Amigos do Vinho.

No Villa dá para se tomar bons vinhos por preços ao redor de 20 ou 30% acima das lojas o que é bastante honesto considerando-se o serviço, as taças, o investimento, etc. Quisera ver mais restaurantes com essa mesma postura! Mais ainda, se gostar do vinho e quiser levar umas garrafas para casa, tem um desconto de pelo menos 10%, mas pode ser maior! Quer só comprar um bom vinho, também dá. Em parceria com diversos importadores e produtores nacionais como Villa Francioni, Valduga, Decanter, Expand, Vinci e Mistral, possui uma carta bem diversificada com vinhos para todos  os bolsos.

 Olhem, não é porque a festa de aniversário desta coluna vai ser lá não, mas os apreciadores de vinho da região, finalmente encontraram um lugar para se encontrar, degustar bons vinhos num local agradável, de ambiente aconchegante e sem risco de grandes rombos no bolso. Por sinal, confrarias serão bem vindas, é só ligar para lá conversar com a Aline no telefone 3467-4068 de Segunda a Sexta das 8 às 17 horas ou com a Solange no número 3467-4070 a partir das 17 horas, apresentar sua confraria e negociar as condições especiais para seus encontros. Por sinal, acho que vou jantar por lá, tomar um bom vinho, nos vemos?

Salute!

 

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 Rua Dr. Fonseca Brasil, 108, Morumbi, São Paulo. Para quem vai pela Giovani Gronchi sentido Shopping Jardim Sul e ponte João Dias, passou a Cobasi, é a primeira à esquerda. Fácil, fácil!

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